"Pode ser que sim. Pode ser que não. Não posso garantir." - in Astérix, A Volta à Gália

2.3.06

Chegou a hora do adeus


É verídico. O tio Sampas está de saída. É daquelas coisas que sucedem de quando em onde e que nos reconciliam com as virtudes da democracia. Nos seus últimos estertores, para além da brilhante ideia de publicar livros por altura do Natal, e não depois de vagar o cadeirão, como se poderia esperar, o cessante comoveu-se (e isso já seria de esperar) em Timor-Leste ao dar de caras com um livro que lhe tinha pertencido na infância e que imediatamente reconheceu, mesmo antes de o abrir e ver o seu nome numa das primeiras páginas. Quis-me parecer que o dito livro era uma gramática e que se encontrava a uso, numa escola, e não no museu da presidência timorense ou no de história natural. Espero sinceramente que tenha sido impressão minha. Não sei porquê, não consigo deixar de imaginar uma ou mais turminhas de timorenses a aprenderem a exprimir-se em português à maneira do menino Jorginho...

4 comments:

L. Rodrigues said...

Haveria palimpsestos naquela gramática?

José, o Alfredo said...

E pouco mais para além disso, diria eu.

Anonymous said...

E aquela de ir visitar não sei quantos concelhos em 4 dias? Terá sido por isso que andou a participar em tantas maratonas?

José, o Alfredo said...

O homem tinha dito que os portugueses eram fantásticos (lá está...), que em 10 anos de presidência nunca tinha ouvido um insulto. Acho que não quis acabar sem preencher essa lacuna.

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