"Pode ser que sim. Pode ser que não. Não posso garantir." - in Astérix, A Volta à Gália

27.2.06

Pôr isto e pôr aquilo


Em Portugal, de há uns tempos a esta parte, o verbo pôr caíu em desgraça. Nada se põe, tudo se coloca. Não se fazem perguntas que é feio: colocam-se questões. A todo o momento alguém é colocado perante uma hipótese. Aquele sujeito ali não está fora de jogo porque o outro sujeito acolá o está a colocar em posição regular. Se as galinhas pensassem em português pós-moderno não punham ovos: colocavam-nos. Menino Pedrinho: não se coloca o dedo no nariz. E adonde é que a senhora quer que a gente colocamos os azulejos, minha senhora? Esta é a única democracia em que ninguém vota: colocam-se votos nas urnas. A única coisa que se continua a pôr, a única coisa que resiste à colocação, são os cornos.

26.2.06

Tuguíadas I, 13/15


(...)

O mal é quando dela se enche a pança,
Que, em quantidade pouca ou irrisória,
Dizem até que ajuda à digestança.
Mas do abuso atrás lá vem a história:
Era uma vez, começa, e, sem tardança,
Do que segue se fica sem memória.
Ou sem um olho, qual o sapateiro
Às mãos do tal Rogério, o cauteleiro.

Nem preciso dizer: foram detidos
Rogério mais Valério, sem demora,
E logo na ramona conduzidos
À escura, fresca e húmida masmorra.
Será justo que tanto aos agredidos
Como à contrária parte, ou agressora,
O mesmo igual destino calhe em sorte,
De ver a liberdade sofrer corte?

Assim se passa, neste país nosso
E pelo mundo todo, em todo o canto.
Compreender tal coisa exige esforço,
Exige destapar o grande manto,
A capa da justiça, o pano grosso,
Que c'o Latim das leis tapa o Esperanto,
E faz que, ao mais pequeno dos azares,
À choça vás c'os ossos aterrares.

(...)

Por que é que não se pode ter tudo?

Seria pedir muito que o Olhanense tivesse ganho? Seria pedir muito que Gondomar fosse definitivamente riscado do mapa? Irra.

As Piores Decisões do Mundo - V


A indústria automóvel é fértil em decisões infelizes. O Renault 12, versão berlina, todo ele, é um exemplo que acorre à mente... Mas Frost dá outros, entre os quais destaco um que tem o Carocha como protagonista.
Em 1948 a fábrica da Volkswagen foi objecto de inspecção por peritos britânicos e americanos. Objectivo: avaliar as suas potencialidades como contribuição para as indemnizações pelos danos e demais incómodos causados uns anos antes pela rapaziada alemã. O único produto da fábrica era o Carocha, concebido antes da guerra como o 'carro do povo' para os trabalhadores alemães (com um dedinho criativo do próprio Tio Adolfo, segundo rezam as crónicas). A tarefa dos peritos consistia, portanto, em avaliar as possibilidades do Carocha no mercado do pós-guerra.
A delegação americana era chefiada por Ernest Breech, Presidente da Ford Motor Company. "The car is not worth a damn", foi o seu veredicto. Sir William Rootes, pela parte britânica, concordou: "o Volkswagen não preenche os requisitos fundamentais de um automóvel".
Na realidade, este post poderia chamar-se As Piores Decisões V e VI. Posta de parte a hipótese Carocha, a Ford virou-se para a concepção do automóvel ideal para o gosto americano. A pesquisa de mercado, ciência recém-nascida, foi exaustivamente aplicada e nem o nome da novíssima viatura lhe passou ao lado: Edsel. Um nome que rapidamente se tornou sinónimo de flop (dois anos, dois meses e 15 dias foi quanto durou a sua vida nas linhas de montagem, a 350 milhões de dólares de distância de deixar de dar prejuízo).

Tuguíadas I, 10/12


(...)

Que pai foi de seus filhos escolhido?
Qual mãe negou seu gesto, nobre e terno,
Ao fruto do seu ventre, tão querido?
Ninguém merece o amor, que tem, materno,
Pois nada fez, que não haver nascido.
Amor como o de mãe, que é sempre eterno,
Igual não há, nem tão pouco exigente,
Que pela vida fora sempre aumente;

Mesmo que aprenda o filho muitas manhas,
Proezas mil cometa, duvidosas,
Qual seja gamar dúzias de castanhas,
Qual seja nos jardins pisar as rosas,
Ou no muro das duas Alemanhas
As vergonhas mostrar, indecorosas,
Ser preso e condenado, desordeiro...
Não perderá jamais o amor primeiro!

Mas com divagações parar eu quero,
Que resta por contar o rebuliço:
Quando foi este dar naquele um pêro
E aquele neste deu com um caniço;
Vazou-lhe a dextra vista - desespero!
Zarolho se ficou, lindo serviço!
É coisa que acontece a quem derrama
Demais, dessa tal água que tem flama.

(...)

ilustrado com "Vladimirskaya", ícone do séc. XII, Catedral Uspensky, Moscovo

24.2.06

Boas notícias, para variar

Boas notícias ou, pelo menos, bons indícios quanto ao caso Sissoko no Record, sob o título

"Melhoras animadoras

Sissoko foi submetido ontem a exames num conceituado oftalmologista inglês e as perspectivas são bem mais optimistas do que as iniciais quando se chegou mesmo a falar de carreira em risco devido à falta de visão permanente no olho direito.

“Temos o prazer de informar que o quadro clínico de Sissoko melhorou nas últimas 24 horas e podemos descrever a situação como encorajadora”, veiculou, ontem, o site do Liverpool.

O jogador já foi para casa com ordens de permanecer em repouso absoluto até à próxima semana, altura em que será sujeito a mais exames. “Ele está a ser tratado pelos melhores especialistas do país. É uma situação traumática, mas é cedo para falar e não vamos ser pessimistas”, referiu Rick Parry, director desportivo dos “reds”.

Autor: NUNO MIGUEL FERREIRA"

Espero que, a confirmarem-se estes sinais, também se aplique o tal princípio da reciprocidade. Ou seja: que o Beto também mostre melhoras.

Mais Tuguíadas (I, 7/9)

(...)

Misturam o café com leite quente,
E assim lá vai a sandes empurrada,
C'o queijo e c'o fiambre saliente,
Seguida d'uma bela e fresca empada;
Depois bebe-se um cálice, aguardente,
Curiosa mixórdia, misturada!
Calculais o que então se vomitou:
Raro foi que ao Gregório não chamou!

P'lo Gregório chamou um tal Rogério,
O qual tem por mester ser cauteleiro,
Chamou também aquele grão galdério
Que à porta tem anúncio: "Sapateiro",
E acode ao som do nome de Valério;
Da fama não se livra: é paneleiro!
Nas mãos muitos anéis, mui luzidio,
E o rabo, ao caminhar, é fugidio.

Não é de criticar minha vontade...
Se refiro Valério, por exemplo,
Não é por sua homossexualidade -
Que a pratica também quem vai ao Templo -
Nos dias d'hoje é já banalidade
Quem em toda a parte noto, oiço, contemplo;
Devemos das doenças ser medrosos,
Já das tendências não, mas orgulhosos!

As Piores Decisões do Mundo - IV


1 de Junho de 1938. Sai o primeiro número do 'Action Comics', que apresenta ao mundo a personagem Super-Homem. Joe Shuster e Jerry Siegel, os criadores, aplicando a máxima do mais vale um homem voador na mão que dois a esvoaçar, decidiram ceder todos os direitos sobre a criatura aos editores da publicação pela super-soma de 130 dólares - 65 dólares a cada um, se a kryptonite não me desbaralha as contas.

23.2.06

Ultraviolência - II


Mais uma notícia profundamente desinfeliz: Mohamed Sissoko, 21 anos, médio do Liverpool atingido na passada terça-feira pelo pé de Beto, arrisca-se a perder algures entre 20 e 80% da visão de um dos lados. Desinfelizmente para todas as partes envolvidas, e muito em especial para o próprio Sissoko, parece que se vai aplicar, de forma algo distorcida ou mesmo retorcida, aquele princípio punitivo-dissuasor segundo o qual o jogador que causa uma lesão fica afastado dos relvados enquanto o lesionado não recuperar. Neste caso, prevê-se que Sissoko, se e quando voltar a jogar, o venha a fazer nas mesmas condições que Beto. Ou seja, às cegas. Uma palavra de consolo aos adeptos do Liverpool: se em um jogo, na pior das hipóteses dois, o Beto lhes causa estragos destes, imaginem o que não fará ao Benfica numa época inteira.

Ultraviolência



Ouvi agora a notícia da morte de um sem-abrigo, creio que no Porto. Ao que tudo indica, terá sido espancado e apedrejado por um grupo de adolescentes. Impossível não recordar a Laranja Mecânica. Difícil não relembrar a questão: What's it going to be then, eh?

22.2.06

Ninguém pára os Tuguíadas


(infelizmente, pensarão alguns, mas não há nada a fazer)

(...)

Silêncio feito, já se canta o fado:
Maravilha, canção de toda a gente;
Canta um seu refrão de apaixonado,
Outro responde, mais alegremente,
Bate palmas o público, encantado,
A noite longa vai, mas inda quente.
Esquecem o café da Dona Irene
E vão pró bar do preto do Cunene.

A festa segue, rija e poderosa,
Não falta gente fina: tem Maluda,
A Aparício, modelo, bem famosa,
A Alexandra Lencastre, mamalhuda,
A equipa da Académica, Briosa,
E a que quem treina é Manel Cajuda;
Com tanta gente fica o bar submerso,
Pois traz cada medalha seu reverso;

Como sempre sucede em tal festança,
Num ápice acontece alarvidade:
É momento de entrar o segurança,
Que só de vir impõe normalidade.
Já passou, vira o disco, segue a dança,
Cheia de graça, estilo e novidade!
Às tantas chega a fome, e chega em grande:
Quem salva a situação? A velha sande!

(...)

21.2.06

Os Tuguíadas

Directamente da gaveta, onde estavam a ganhar pó há anos e onde provavelmente deveriam continuar para todo o sempre, aí vão umas versalhadas, muitas das quais provavelmente datadas. A única regra seguida foi a de respeitar a rima e a métrica do original. Na altura, não sei porquê, achei que teria piada atribuir a coisa a um tal de Juiz de Lafões. Aos abrigos.

Canto I

As loiras e os machões, enamorados,
Que, por Lagos, na praia de Don'Ana
Se ajuntam, uns aos outros abraçados,
Fumando charros, haxe, marijuana,
Até mais não poder, mui bem pedrados,
Por ser a vida assim bem mais bacana;
Ao sol, os corpos mais não se queimaram,
Pois c'os cremes as peles besuntaram.

Nos bares, nos cafés, gajas jeitosas;
A sua sorte os homens vão tentando:
Pagam-lhes copos, dão-lhes flores — rosas,
Orquídeas, cravos — lá vão engatando;
Muitas delas reagem, furiosas,
Quaisquer avanços sempre recusando;
Dançando aqui, ali, em toda a parte,
Os engates prosseguem, e com arte:

P'ra elas um moreno, italiano,
Quiseram, de olhos claros, e escolheram;
Não procuram nenhum samaritano,
Criatura que todas já esqueceram;
O bom macho latino, o lusitano,
Aquele a quem os copos aqueceram,
Dança, tropeça, grita, fala, canta,
E, vendo uma sueca, diz que é santa.

(continua, lamento informar)

As Piores Decisões do Mundo - III


Mais uma decisão controversa, mais uma guerra. Desta vez o cenário é a América Latina. A 27 de Junho de 1969 joga-se uma espécie de terceiro jogo de desempate de uma eliminatória a duas mãos para o Mundial de Futebol, entre El Salvador e as Honduras. Com o jogo prestes a terminar, o árbitro assinala uma grande penalidade contra as Honduras. El Salvador não desperdiça o castigo máximo e vence por 3-2. A notícia espalha-se e com ela o proverbial mau feitio latino, que dá origem a tumultos em ambas as capitais, com as massas a reviverem nas ruas o ardor do jogo, pilhando e espancando a eito. A 3 de Julho, como consequência dos acontecimentos, os dois países entram em guerra. Dois mil soldados mortos foi o resultado deste embate, que originou também o fim do Mercado Comum Centro-Americano e sérias falhas na alimentação, tanto nas Honduras como em El Salvador. El Salvador foi eliminado na fase seguinte da eliminatória para o Mundial.

20.2.06

As Piores Decisões do Mundo - II


A II Guerra Mundial estava a dar as últimas. Os Aliados enviaram um telegrama a exigir a rendição imediata das Imperiais Forças Armadas Japonesas. O governo japonês reagiu de pronto, anunciando que um comentário imediato ao ultimato estava apenas pendente de deliberações do dito Governo Imperial. Desgraçadamente, a agência noticiosa oficial do governo japonês, no calor do momento e da necessidade de produzir este anúncio em inglês, decidiu traduzir a expressão japonesa que significa "reservar de momento um comentário" ("withholding comment for the time being") por "ignorar deliberadamente" ("deliberately ignore"). Tomando o ultimato como rejeitado, o Presidente Truman lá autorizou, muito a contragosto, os ataques atómicos a Hiroshima e Nagasaqui.
O Desinfeliz não pode deixar de sublinhar que: a) nunca tinha ouvido falar deste pequeno percalço; b) a fonte é o já anteriormente referido David Frost; c) nunca se deve subestimar a dificuldade de traduzir seja o que for.

19.2.06

O orgulho do Algarve lá em cima


Pois é. O Olhanense não ganhou. Mas empatou (em Matosinhos, 2-2), enquanto o Beira-Mar de Inácio não fez melhor (no Estoril, 1-1) e o Aves também empatou (em casa com o Chaves, 1-1). À primeira vista, o que parece é que, com esta empataria pegada, fica tudo na mesma: 1º Beira-Mar 48, 2º Olhanense 43, 3º Aves 37, 4º Leixões 37, 5º Portimonense 36 (Portimonense que, para não destoar, empatou). No entanto, nem é preciso ser de Olhão para ver que o Olhanense é quem mais ganha com esta manutenção do status quo. À uma, porque o objectivo inicial era a manutenção e muitos macacos haveriam de me morder se os 43 pontinhos não chegassem para isso. À outra, porque foi o único que, ao empatar fora com um adversário directo a quem na primeira volta tinha esmagado por 1-0 no José Arcanjo, assegurou vantagem sobre esse mesmo rival no improbabilíssimo caso de igualdade pontual no fim do campeonato. Donde, ao contrário da desinfeliz entrada deste post e mais de acordo com o título do mesmo, o Olhanense, empatando, ganhou. Nem o velho Trap diria melhor.

Nota final: espero que os moços do olhanense.net (página não oficial mas, na minha opinião, muito mais rica e interessante que as mais oficiais dos mais afamados clubes) não me levem a mal o uso da foto, que já é a segunda que lá vou picar e provavelmente não será a última. Claro que, para poderem levar a mal, teriam de começar por tropeçar no Desinfeliz, o que não se afigura como muito provável.

18.2.06

As Piores Decisões do Mundo - I


Na primavera de 1914 o Coronel Apis Dimitrievic, líder do grupo terrorista sérvio Mão Negra, decidiu armar um punhado de jovens patriotas, chefiados por Gavrilo Princip. Estes rapazes tinham um plano: assassinar o Arquiduque da Áustria (o famoso Franz Ferdinand) durante uma visita a Sarajevo. As consequências desta decisão, directas e indirectas, não deixam de impressionar:
28/6/1914 - Arquiduque e respectiva esposa são assassinados.
23/7 - Império Austro-Húngaro impõe um ultimato à Sérvia.
26/7 - Áustria mobiliza forças na Frente Russa.
28/7 - Império Austro-Húngaro declara guerra à Sérvia.
1/8 - Alemanha declara guerra à Rússia. França mobiliza-se. Itália declara-se neutral.
2/8 - Alemanha ocupa Luxemburgo e lança ultimato à Bélgica.
4/8 - Grã-Bretanha declara guerra à Alemanha. Estados Unidos declaram neutralidade.
5/8 - Áustria-Hungria declaram guerra à Rússia.
6/8 - Sérvia e Montenegro declaram guerra à Alemanha.
10/8 - França declara guerra à Áustria.
12/8 - Grã-Bretanha declara guerra à Áustria.
15/8 - Japão lança ultimato à Alemanha.
28/8 - Áustria-Hungria declaram guerra à Bélgica.
E pronto. Assim se atingiu aquilo a que se veio a chamar, pela primeira vez, uma Guerra Mundial. A única grande potência que não se envolveu em consequência directa da acção da Mão Negra foram os Estados Unidos. Mas, um ano mais tarde, o Capitão Walter Schweiger tratou desse assunto. Comandava na altura o submarino de matrícula U-20. Avistando o paquete britânico Lusitania ao largo da Irlanda, a 7 de Maio de 1915, decidiu seguir a recente e edificante orientação do Alto Comando alemão e lançar torpedo sem aviso prévio. Entre os 1200 passageiros que seguiam a bordo do Lusitania contavam-se 128 norte-americanos. Na sequência directa deste acto, os EUA lá entraram na festa...
Não sei porquê, mas prevejo vida longa e rica para esta rubrica. Sempre que os noticiários não se mostrarem à altura, lá estará o meu pequeno mas bem recheado livrinho de um tal David Frost, justamente intitulado "The World's Worst Decisions" e ainda mais justamente sub-intitulado "I could have kicked myself". A primeira publicação na Grã-Bretanha é de 1982. Cá fica então o primeiro exemplo, a que Frost chama Oh, What a Lovely War. A tradução é da irresponsabilidade do Desinfeliz.

17.2.06

Alfredo, o Olhanense

O orgulho do Algarve

O orgulho do Algarve é o Olhanense. Para quem não saiba, o Olhanense segue isolada e destacadamente em 2º na Liga de Honra, arriscando-se mesmo a subir à betandwin. O escolho que se segue, no próximo domingo, é o Leixões. Espera-se que o Olhanense passe onde Sousa Franco soçobrou (credo, esta foi de mau gosto; mas nos tempos que correm qualquer delete seria uma cobarde e inaceitável auto-limitação da liberdade de expressão... o tempora o mores, como dizia o outro).

Sexta-feira 13

Hojé é sexta e são 13 horas. Faz hoje 111 anos que o sr George B. Selden recebeu a patente do primeiro automóvel movido a gasolina. Era uma ideia que já lhe andava a ocupar a mente há 16 anos, desde os seus dias de soldado de infantaria em plena Guerra Civil americana. A este cavalheiro se deve, consequentemente, a morte do insigne Johnny Horton, cantor country e rockabilly, num acidente rodoviário às portas de Milão, há exactamente 46 anos. Em vivo foi homem para ocupar os tops durante nada menos que 6 semanas com o estrondoso "Battle of New Orleans". Informação desinútil? Não posso garantir.

Nota do editor: Devido a um lamentável lapso, os factos referidos ocorreram a 5 de Novembro, o que pode acentuar a desinutilidade da informação. Ou não.

Mais um

Mais um blog? Porquê? E para quê? Questões a que o próprio Desinfeliz de Juízo tentará ir respondendo. Ou não. Disso dependerá, ou não, a própria continuidade da existência ou insistência do Desinfeliz. Para primeiro post, diria que chega. Disse.