"Pode ser que sim. Pode ser que não. Não posso garantir." - in Astérix, A Volta à Gália

29.1.08

Restart

Após mais um período de hibernação, o Desinfeliz regressa como se nada fosse. Até porque, em vendo bem e desapaixonadamente a coisa, nada é. O que mais falta para aí é blogues, ninguém fica à míngua.

Nestas ocasiões é muito comum perguntar-se "Onde é que eu ia?". Claro que também há quem volte a si com um simples e directo "Já está na mesa?", ou com um mais filosófico "Quem sou eu?", mas o "Onde é que eu ia?" dá muito mais jeito nas presentes circunstâncias. Dá jeito porquê, perguntará algum deseventual acompanhante deste sucedâneo de raciocínio*. Porque era nos livros que eu ia e é com livros que vou retomar, responde o Desinfeliz.

Vamos então, rapidamente e em força, aos mais recentes inquilinos da mesa de cabeceira do Desinfeliz.

O Paradoxo do Pacheco é tal e qual o que se espera, nem mais nem menos: uma compilação de textos do Pacheco sobre esse ornitorrinco que é o PSD. Bonzinho, portanto.

Já o Maneta do Pulido Valente pode ser classificado, sem grandes receios de incorrer em exagero, como uma valente seca. A evitar cuidadosamente por quem não sente a necessidade imperiosa de saber mais sobre um certo e determinado tipo de consequências das invasões francesas naquilo a que se pode chamar o ordenamento social português e/ou por quem não reaja «bem» às constantes «aberturas» e «fechaduras» de «aspas», que me «pareceram excessivas» e chegam «a» tornar-se «irritantes».

Quem me surpreendeu pela positiva foi a ex-camarada Zita Seabra. Como diria o outro, só tenho dois adjectivos: gostei e recomendo.






* Estou em crer que poucas vezes o estimado leitor terá sido tão achincalhado, na blogosfera ou fora dela. Desenventual acompanhante de sucedâneo de raciocínio não é a coisa mais civilizada para se chamar a quem teve a decência de voltar ao lugar do morto. O morto/ressuscitado pede as devidas desculpas e agradece a militância.