
À pequenita nunca a descobriram,
Sobre ela se abateu pesado manto;
Enquanto as novidades se arranjaram
Chorou do peito o luso grosso pranto,
Em contraste c’os pais, que não choraram:
Mais pareciam feitos de amianto,
Ou de aço temperado na desfeita
Que fizeram... ou não, fica a suspeita.
Revive-se outro caso, doutro dia,
Daqueles Ciprianos, que afligiam,
Não pelo seu sotaque, de algarvia
Lavra, mas outrossim por que diziam.
Também da filha a mãe já não sabia,
Na pequena Joana só batiam:
“Matá-la? Não! Que horror! Por quem nos crêem?
Se souberem notícias, que nos dêem!”
(...)
1 comment:
Eu, infiel, resolvi arriscar. Não encontrei forma melhor. Por ter a curiosidade a massacrar. E querer saber como será pior.
Post a Comment