"Pode ser que sim. Pode ser que não. Não posso garantir." - in Astérix, A Volta à Gália

27.11.08

5 no Pireu


A possibilidade de as coisas correrem mal existia. Façam o favor de notar, no post anterior a este (que não perde nada da sua validade), que até tive o cuidado de dizer que podiam correr muito mal. E assim foi.

Que dizer de uma destas? Não muito. Três coisinhas apenas, ficando a mais importante para o fim. As outras duas podem ser vistas como chalaças, mas a última é um assunto muito sério.

1) Ficámos apenas a um de empatar com o Zbordn nesta jornada, equilibrando o facto de o Olympiakos não ser o Barcelona com o não menos facto de termos jogado fora e o Zbordn em casa. Acresce que, tecnicamente, as nossas abébias não são consideradas autogolos e tivemos um anulado (por acaso não vi, mas posso garantir que deve ter sido muito mal anulado).

2) Pode ser que se confirme a teoria de Jesualdo, segundo a qual as derrotas são um factor essencial no crescimento das equipas. Nesse caso, Quique Sánchez Flores demonstra uma invulgar mestria na calendarização dessas necessárias derrotas, que concentra sabiamente na UEFA. Falhou em Berlim, onde só conseguiu perder dois pontos, mas imediatamente corrigiu com os turcos e agora aperfeiçoou com os gregos. Para acelerar o crescimento da equipa já só falta uma convincente derrota caseira com os metalo-ucranianos. Eu sei que não é fácil, mas para as equipas em processo de crescimento não pode haver impossíveis.

3) O Benfica, contra as mais elementares regras do bom senso e do bom gosto, voltou a jogar (chamemos-lhe assim) de calções pretos, o que invariavelmente nos leva à sportinguização das exibições e dos resultados.

Disse.

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