
A semente, regada, bem germina,
E repete o que o povo agora pede.
A mesma geração, ‘inda menina,
Na Luz a lotação agora excede:
São cento e trinta mil, ao que imagina,
Quem contar já não pode, já não mede.
Na final o Brasil a taça clama
Perante a lusa mão qu’ela reclama.

Termina sem vitória nem derrota
A contenda, aos noventa, prolongada
Por mais trinta, mas sem digna de nota
Bola nas redes bem encafuada.
Pr’ós penáltis prepara a sua bota
Quem tal carga lhe vê ser confiada.
E enquanto que o Brasil só dois metia
C’o dobro Portugal os mataria.

(...)
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