"Pode ser que sim. Pode ser que não. Não posso garantir." - in Astérix, A Volta à Gália

29.9.08

Olhão mete água


Chuvas torrenciais em Olhão, com efeitos especialmente nefastos na Fuzeta e Alfandanga, impediram o Olhanense de se concentrar devidamente na tarefa que tinha em mãos (e pés). Mais preocupados com a segurança e o bem-estar das respectivas famílias e haveres, os moços sucumbiram perante o Varzim. Não sem antes se terem adiantado no marcador, note-se. Ao intervalo, valia o golo de Djalmir. Deve ter sido nessa altura que chegaram ao balneário as inquietantes notícias lá de baixo, envolvendo inundações e consequentes perdas de bens e de sossego. Na segunda parte, Toy arranjou maneira de acumular dois amarelos, provavelmente para poder ir mais rapidamente acudir a alguma situação de emergência, e o Varzim aproveitou-se para dar a volta e fazer 2-1.

Aqui fica o registo, para não dizerem que o Desinfeliz só aborda estes assuntos quando as coisas correm bem. Imaginem que o Olhanense tinha ganho com tudo a seu favor: a jogar em casa, contra o Portimonense, por exemplo, e que só dava 2-0. Em circunstâncias dessas, provavelmente o Desinfeliz nem tocaria no assunto. Nada disso. No Desinfeliz impera o fair-play e não se entra facilmente em euforias de celebração da normalidade.

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4 comments:

Dimitris Andrikopoulos said...

Um abraco da Grecia!

José, o Alfredo said...

Não obstante o primeiro instinto, que vai imediatamente num sentido de timeo danos et dona ferentes, um abraço da Grécia é inédito e deve ser correspondido com o devido σας ευχαριστούμε (obrigado - espero eu).

Anonymous said...

Ia o texto muito bem até chegar ao segundo parágrafo. Não acho que houvesse necessidade em mencionar, mesmo que de forma hipotéctica, um resultado de 2 bolas a 0. Deixa-me desconfortável, essa conversa.

José, o Alfredo said...

Safa, quanta susceptibilidade. Já nem se pode falar do Olhanense...