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Se se vier a confirmar, a (re)independência do Montenegro é mais uma daquelas notícias que agradam certamente aos editores de enciclopédias, aos fabricantes de bandeiras (a maioria dos quais serão provavelmente chineses e indianos) e a poucos mais. A miudagem das escolas, por exemplo, há-de suar as estopinhas para empinar os nomes dos países da Europa e/ou da União Europeia, enquanto não forem totalmente sinónimos. Claro que isso também se resolve, com grande facilidade, não lhes exigindo que saibam sequer o que é um sinónimo. Quanto mais um país ou um conjunto deles.
Confesso que, no que toca ao Montenegro, só conheço o Nero Wolfe, um homem que cultiva orquídeas, adora cerveja e só tem três tipos de pavor na vida: sair de casa, trabalhar e as mulheres. Mesmo não passando de uma criatura fictícia, o grande Nero Wolfe é o suficiente para se simpatizar com o Montenegro. Mas, daí a recomendar a independência a quem quer que seja, vão quase 900 anos de história...
5 comments:
Águia... encarnado... acho que sim.
As duas cabeças é que podem ter duas interpretações, quase diametralmente opostas: ou bem que representam o Vieira e o Veiga, o que é mau; ou bem que vem aí um altíssimo ponta-de-lança, com um poder de impulsão impressionante, exímio no jogo aéreo, possivelmente montenegrino. Mas também pode ser grego... O que não parece oferecer dúvidas interpretativas é a figura leonina no aparelho digestivo.
Se o dito ponta de lança tiver uma cabeça boa, pode deixar a outra fora de vista que ninguém se importa.
Vê lá mas é se a figura leonina não te causa azia...
Eu também não sou apologista de se recomendar independência nenhuma. Só recomendo que vá o Benfica se for do nível de um tal Karadas. Não só recomendo como apoio.
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