Pois é. Foi à rasquinha, foi quase de aflitos, foi pela diferença mínima, mas foi. Valeu o Messi. Sim, o Messi. Não esse outro em que podem estar a pensar, mas sim o africano. Georges Parfait Mbida Messi, natural dos Camarões, 28 anos, médio ofensivo, nº 8 na camisola rubro-negra do Olhanense. Foi ele que, já para lá dos 90, pôs justiça naquele marcador do José Arcanjo: um-zero ao Vizela.
Pensavam que eu ia falar dos 4-3? Não. Isso já lá vai. Isso foi a 31 de Agosto. Rezam as crónicas que foi uma grande injustiça, que ganhou o Sporting errado, que o de Olhão é que merecia, mas o que é que se vai fazer, deu 4-3 para o Covilhã.
São estas coisas (as vitórias à tangente, os Messis, os quatro a três) que atraem público para a modalidade.
4 comments:
a "lagarta" de serviço apresenta-lhe os parabéns!
(ninguém é perfeito, eu sei)
:)
Eu, que depois de Barcelona vinha somando alegrias sobre alegrias, primeiro do MEU SPORTING e depois do FCP, ainda acreditei que o benfica não me iria defraudar. E acreditei inabalavelmente até ao fim, mesmo depois do resultado estar com dois golos de diferença a favor dos lampiões. Mas não, desta vez a providência indivina achou que as minhas alegrias já bastavam. Que arrelia! Eh pá, só agora reparei que devo estar a comentar o post errado. É que este é sobre o Olhanense. Sou um desinfeliz de juízo, é o que eu sou.
Eu não disse? Eu não disse que estas coisas é que atraem público para a modalidade? E nem digo só o Olhanense. Nesse outro verdadeiro épico a que te referes também tive a nítida sensação de que não éramos só nós, os directamente envolvidos, que estávamos ali pregados ao écran, a dar uns pulos de vez em quando, a roer as unhas e quiçá a soltar o ocasional palavrão. Cada um a torcer para o seu lado, claro, mas ninguém fica indiferente a um thriller daqueles.
Ora bolas. E logo 7 bolas. É que neste caso e sob o meu ponto de vista, claro, o thriller acabou como não devia, ou seja, com a vitória do vilão... desculpa, do lampião.
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