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Este moço, observador imparcial, isento e arguto como poucos, garante que Israel carregou no botão de auto-destruição com a sua recente agressão a esse farol da paz que é o Líbano. Do resumo da sua fina análise, fiquei com a sensação de que o cavalheiro, indomável arauto da fraternidade entre os povos, está algo ressentido com a situação. Percebe-se-lhe uma certa frustração, na medida em que esse desiderato — a destruição de Israel — seria um direito inalienável de alguém que não Israel (a humanidade em geral e o Hezbollah em particular, deduz-se). Calculo que seja aquele tipo de raiva que dá no carcereiro que chega à cela e vê que o prisioneiro se matou: "Mataste-te, cabrão! Quem te matava era eu!".
Com estas e outras, este cromo ameaça tornar-se cliente habitual do Desinfeliz.